domingo, 5 de agosto de 2012

Dia zero!

Li em qualquer lado que deveria encontrar 'momentos-chave' para estar comigo mesma. Para sair de uma forma radical da minha rotina mental que condiciona as minhas ações e atitudes. Olé!
Partir um prato, dar um grito, ir á praia ou passar um domingo sózinha a fazer coisas que se deixou de fazer. Não vou sabotar este momento. Eu quero e quando quero ajo. Sempre fui assim.
Há pouco mais de dois anos que me perdi, agarrei-me a planos partilhados, que só eu tenho. Hoje é o dia O.
Tantas coisas que sempre quiz fazer antes de morrer: ter um filho, ter dois filhos, escrever um livro, dançar até cair, encontrar o amor, aprender costura, ajudar os outros incondicionalmente, viajar, fazer uma tatuagem, ser livre de preconceitos e moralidades, rir e gargalhar, alcançar o mar sempre que precisar, alimentar-me do sorriso dos meus filhos, da capacidade de cada um deles aceitar a humildade, a felicidade e o amor - seja em que forma for -, ser tia e avó, ter uma casinha com um quintal, plantar cenouras e ervas aromáticas, fazer uma mandala, tirar um curso de magnified healing, meditar ao nascer e ao por do sol, fazer biscoitos com pepitas de chocolate como ninguém, terminar o curso superior permanentemente adiado há 23 anos, ter uma carreira profissional inteligente e ao meu ritmo, escolher os meus amigos, recuperar outros, pedir perdão e ensinar a fazê-lo, pintar um quadro e vendê-lo, conhecer Macau, lançar-me do céu, dormir na praia, conseguir usar botas de saltoi alto numa cor qualquer primária, até à coxa e passear-me nelas, ser forte emocionalmente e morrer feliz.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Saudades hoje!

Hoje foi um dia povoado de memórias ... a dolorosa lembrança da agonia e da aflição no último dia de vida do meu pai. Se algum dia me diagnosticarem um cancro do pâncreas, não voltarei a casa. Não quero passar as mesmas memórias aos que amo e que me amam.
Volto frequentemente à memória do 'ajuda-me beta', da expressão de dor inqualificável que sei que ele tentou esconder.
Hoje sinto muito a falta do meu pai. Não deixou apenas o vazio da sua presença, como também, acentuou a ausência dos que não estão e nunca estiverem presentes.
E são estas memórias que nos levam a outros pensamentos ... ao desejo enorme de vingar nesta vida, atingindo um estado de liberdade invejável percorrendo um caminho de alegria, humildade e generosidade, que muito embora possam não concordar, eu sei que o meu pai viveu. E foi assim que morreu. Livre com um coração do tamanho do mundo.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Desperdicei os melhores anos de mim.

Acredito que esta seja uma fase de viragem de ciclo. Tenho rebuscado pensamentos e momentos e de alguns sinto uma espécie de libertação, de outros mágoa, saudade e mesmo de alguns momentos, raiva ... raiva de mim mesma.
Desde cedo que entendi a vida como um passeio no mar, ora em águas calmas ora em águas agitadas. O tempo determina o quanto aprendemos com os momentos, especialmente com os erros.
Se no passado não tivesse errado, hoje não teria a maturidade de entender a minha mudança e transformação. O que custa é o arrependimento. Não custa entender o erro mas custa suportar o arrependimento. Espero que aliado ao arrependimento venha um bafo de ar anestésico que apague tudo o que ainda incomóda, pelo tempo que perdi, pelas energias que gastei e pela dedicação que desperdicei.
Ao virar-me para trás ... resta a imagem do olhar brilhante e puro da Lara. Só!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Mãe, hoje foi um dia mesmo fixe!

Quando vemos o brilho nos olhos dos filhos ... e juntamos isso à felicidade que sentimos, desejamos perpetuar o momento.

sábado, 19 de maio de 2012

Estou em loop. Trabalho, mais trabalho, casa, em casa trabalho, dormir a sonhar com trabalho, trabalho, mais trabalho, casa, em casa trabalho, cama a sonhar com trabalho ... reflecte-se em todos os estados, físico, emocional e psicológico.

domingo, 13 de maio de 2012

Fim de semana bom!



Há muito tempo que, um fim de semana não era tão relaxante, tão zen. Pelo menos eu não os sentia, dava por eles a passarem por mim sem os viver.
Há muito que não conseguia descansar corpo e alma.
Este, sem nada de especial, foi tão doce, tão bom.
Quero aproveitá-lo todo e bem até ao fim.